Estado de presença e consciência
A dança traz a oportunidade de entrar em contato com o corpo em estado de presença e possibilita uma percepção e conscientização dos pensamentos e emoções com os quais a mulher possa estar identificada. Exercita-se a PRESENÇA como forma de ancoragem e estabilidade, que nesse momento de sentimentos tão ambivalentes que é o puerpério, beneficia muito a mulher e o bebê.
A dança já é terapêutica por si só, mas trazer um tema a ser trabalhado ou o fluxo de associação livre através de imagens, facilita o emergir de conteúdos e a FLUIDEZ das emoções, que as mães vão acessando durante a dança e nesse ritmo, vão elaborando melhor o seu próprio processo de maternar. Frequentemente as mães relatam que após a dança conseguem perceber e nomear o que elas estão sentindo e têm mais consciência de tudo que estão vivendo.
Quando dançamos um sentimento, damos forma a ele através dos movimentos do corpo. Eles saem do plano do invisível e vão para o plano da consciência, ganhando forma. Ao mesmo tempo, as mulheres conseguem compreender e elaborar esses sentimentos com mais facilidade.
Durante a Dança, a mãe se movimenta livremente junto com seu bebê, exercitando a presença com qualidade. Encontra sua dança e seu ritmo, conectada ao seu coração e à necessidade de movimentos do seu corpo. Está presente e concentrada (em contato com seu centro). O centro é o lugar onde não existe pressão, conforme a própria física explica. Então, é um lugar de plenitude, de equilíbrio e estabilidade.
Sustentar a PRESENÇA é um exercício.
A mente tende a viver muito no passado ou no futuro. No passado, experimenta sentimentos de culpa, angústia, arrependimento. No futuro, experimenta ansiedade, insatisfações, medos. O grande desafio é estar no presente e encontrar essa plenitude e essa harmonia que o presente traz. É um exercício para a vida toda.
A dança em presença é um laboratório. O campo que se estabelece no espaço dessa prática é como uma academia, quando podemos exercitar isso com mais intensidade. É uma forma de meditação em movimento, de total concentração. Inclusive, o bebê passa a conhecer quem é sua mãe quando ela está nesse momento de centramento e entrega. Os primeiros meses após o nascimento é um momento de muita fusão entre a mãe e o seu bebê, pois ambos estão se conhecendo e quando a mãe está presente na dança é uma oportunidade do bebê sentir a qualidade energética que ela vibra em estado de presença. Os bebês aprendem prioritariamente pelo exemplo, então a mãe também está trazendo bom repertório pro seu bebê, demonstrando como é possível estar presente e concentrada. É a alquimia de dois corpos se transformando ao mesmo tempo no embalo da dança, através da presença.
por Ana Cândida Zanesco, terapeuta de expressão corporal e criadora do método Dance Mãe e Bebê, intensa pesquisadora dos processos de desenvolvimento humano e da dança meditativa-terapêutica, agora oferta aqui no Instituto Aripe o novo Curso “A terapêutica da dança na maternidade”.
O curso online A terapêutica da dança na maternidade foi desenhado pela terapeuta de expressão corporal Ana Cândida Zanesco a partir de seus estudos em educação pela motricidade, coaching corporal, movimento autêntico, gestalt terapia e criação com apego.
Para psicólogas, psicanalistas, terapeutas, psicoterapeutas, doulas, educadoras ou ainda para todos aqueles que já trabalham com gestantes, parturientes e puérperas. E principalmente para quem tem vontade de conhecer a terapêutica da dança como ferramenta expressiva para a saúde mental materna na gestação e no puerpério.
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