fbpx
Instituto Aripe
  • Início
  • Quem somos
  • Próximos Cursos
    • Fundamentos da Terapia de Casal
    • Puerpério e a Mãe Possível
    • Psicologia do Puerpério
    • Gestação e Parto: ferramenta de suporte para profissionais
    • Danças Terapeuticas
    • Psicofarmacologia para profissionais da saúde
    • Espelho meu Espelho seu
    • Teoria do Apego – Lista de espera
  • Blog
  • Fale com a gente
    • Whatsapp
Sem resultados
Ver todos os resultados
  • Início
  • Quem somos
  • Próximos Cursos
    • Fundamentos da Terapia de Casal
    • Puerpério e a Mãe Possível
    • Psicologia do Puerpério
    • Gestação e Parto: ferramenta de suporte para profissionais
    • Danças Terapeuticas
    • Psicofarmacologia para profissionais da saúde
    • Espelho meu Espelho seu
    • Teoria do Apego – Lista de espera
  • Blog
  • Fale com a gente
    • Whatsapp
Sem resultados
Ver todos os resultados
Instituto Aripe
Sem resultados
Ver todos os resultados

Colo “estraga” o bebê?

Equipe Instituto Aripe por Equipe Instituto Aripe
25 de novembro de 2020
em MATERNIDADE E AFINS, TODOS
0

por Stella Siqueira Campo

“Não acostume no colo!”- será mesmo?

Logo que descobrimos a gestação recebemos dicas, sugestões e infinitos palpites, de como criar esse bebê. Não acostume no colo, dizem uns, faça dormir no berço, fala a outra. Mas quando chegamos em casa, com o novo membro da família, percebemos que tudo que ele quer é ficar no colo. Aquele bercinho que escolhemos com tanto carinho parece machucar. Aquele carrinho tão desejado parece desconfortável. Mas em nossos braços; o bebê dorme por horas.

Por que será que é assim? Será que deixei meu bebê mal acostumado?

Não! O que ninguém (ou quase ninguém) conta pra gente é que o bebê humano não nasce pronto para esse mundo. Dos primatas, o bebê humano é o que nasce mais dependente. Não enxerga bem, não sustenta a cabeça, é indefeso. O cérebro de um bebê recém-nascido, tem aproximadamente 25% do tamanho de um cérebro adulto, e atingirá cerca de 80% do peso aos 2 anos. Se o cérebro do recém-nascido fosse mais desenvolvido, sua cabeça não passaria pelo canal de parto.

E o que saber disso significa? Que os bebês humanos, ao nascerem, ainda precisam de mais um tempinho para se adaptarem e concluírem algumas etapas de desenvolvimento. Período esse chamado de EXTEROGESTAÇÃO. Que realmente significa que o bebê precisa ser gestado fora do corpo da mãe.

O período da exterogestação, segundo o Dr. Harvey Karp, vai até o fim do primeiro trimestre. Já para Ashley Montagu, vai até o bebê conseguir por conta própria se afastar da sua mãe e retornar.

Seu bebê precisa de você! Do seu contato, precisa sentir seu calor, ouvir a sua voz e seu coração e ter acesso irrestrito ao seu leite, para se desenvolver melhor.

O uso de carregadores: os facilitadores de colo e suas vantagens.

Os carregadores de bebês, popularmente conhecidos no Brasil por “sling” podem ajudar, e muito, nesses primeiros meses com o bebê, com o período de exterogestação. O termo babywearing significa literalmente vestir o bebê.

Um carregador tipo wrap ou sling de argolas, permite que o bebê fique no colo, em posição fisiológica e agrupado. Com seus movimentos limitados como dentro do útero. E a proximidade com o corpo de quem o carrega, o mantém aquecido.

Ao caminharmos com o bebê no carregador, o movimento faz um balanço que remete ao mesmo movimento que o bebê tinha dentro do útero. Resultado: o bebê durma melhor.

A posição verticalizada em que o bebê fica no sling, favorece a digestão e a eliminação de gases, diminuindo o refluxo e as cólicas.

E tem mais vantagens?

Sim! Oxitocina! Com o bebê no carregador, ficamos com as mãos livres! Nos permite, entre outras coisas, a fazer carinho no bebê o tempo todo, o que favorece a liberação de hormônios e estimula a produção de leite.

E um dos fatores que considero essenciais no puerpério, um carregador de bebês permite que a mãe puérpera resgate a sua autonomia e independência. Com o bebê no pano, é possível comer, escovar os dentes, caminhar, ir ao supermercado, passear e até pegar ônibus. Além de seguir com as atividades das mais cotidianas, como lavar a louça e estender as roupas no varal, e o que mais for necessário.

Usar um carregador diminui a sensação de solidão e isolamento no puerpério, pois facilita o deslocamento. Tendo a inclusão do bebê em diversas situações, em que, inclusive, ele pode participar enxergando no mesmo nível das outras pessoas, interagindo.

O babywearing é uma ferramenta maravilhosa na criação dos filhos. Bebês que tem colo em livre demanda, crescem seguros e independentes.

Carregar o bebê fortalece vínculos, aproxima. É benéfico para toda família, todo mundo pode carregar!

E quais são os cuidados?

Como tudo que é relacionado ao bebê, carregar exige alguns cuidados, existem recomendações de segurança, para que os slings sejam confortáveis e seguros tanto para o bebê quanto para quem o carrega.

Os bebês devem sempre ser carregados verticalizados, com o pescoço virado para o lado e as vias respiratórias livres.

Todos os pontos da coluna do bebê devem ser ajustados no tecido. A pelve deve estar basculhada para frente, os joelhos erguidos mais altos que o bumbum, numa posição de “sapinho”.

O tecido do carregador deve sustentar de um joelho até o outro, para que o peso do bebê fique distribuído pelo bumbum e coxas.

Os bebês devem ser carregados sempre voltados para quem os carrega, o que preserva a curvatura fisiológica da coluna, e evita que o bebê sofra estímulos desnecessários do ambiente e fique superestimulado.

Qual o melhor carregador? Qual o melhor tecido? Qual o melhor jeito de amarrar?

Para cada pessoa, uma resposta diferente! Na internet há muita informação, mas no Brasil está crescendo também a quantidade de assessoras de babywearing,que assim como as consultoras de amamentação ou de sono, estudam para facilitar e auxiliar na escolha do carregador e no posicionamento ergonômico.

O que realmente importa é carregar, seja como for, leve seu bebê juntinho!

Stella Siqueira Campos, 33 anos, mora em Curitiba, mãe do Augusto de 25 meses, Tecnóloga em radiologia, especialista em Tomografia Computadorizada e Ressonância Magnética, carregadeira e assessora de babywearing formada pela Bebê no Pano. – Facebook: Piá no Pano – Curitiba

Tags: Criação com ApegoMaternidadePuerpério
Post anterior

Pós-Parto: Pouco se Fala, Intensamente se Vive

Próximo Post

Alimentação no Puerpério

Próximo Post

Peço desculpas aos que amo, pois sei que ao me tornar mãe fiquei ausente.

Sem resultados
Ver todos os resultados

Posts recentes

  • O que é o Puerpério?
  • Como o terapeuta de Casal trabalha?
  • Falando das emoções no casamento
  • As 3 dimensões do Amor
  • O atendimento na Terapia de Casais

Comentários

  • Madie Beck em Ser pai ou mãe: um desafio que nos fortalece.
  • Camila Apocalipse em O PAPEL D@ COMPANHEIR@ NO TRABALHO DE PARTO
  • Fabiana Remedios em Menos Remédio e mais cozinha
  • tarsilakato em Puerpério Dura Muito Tempo – [Vídeo 11] – Pós-Parto e Puerpério
  • Carolina em Puerpério Dura Muito Tempo – [Vídeo 11] – Pós-Parto e Puerpério

Redes Sociais

Categorias

Próximos Cursos

Teoria do Apego (JANEIRO)
Gestação e Parto: Ferramentas de Suporte para Profissionais (JANEIRO)
Fundamentos de Terapia de Casal (FEVEREIRO)
Letramento Racial (FEVEREIRO)
Danças Terapêuticas (MARÇO)

  • Início
  • Quem somos
  • Próximos Cursos
  • Blog
  • Fale com a gente

© 2020 Estúdio Comunica

Sem resultados
Ver todos os resultados
  • Início
  • Quem somos
  • Próximos Cursos
    • Fundamentos da Terapia de Casal
    • Puerpério e a Mãe Possível
    • Psicologia do Puerpério
    • Gestação e Parto: ferramenta de suporte para profissionais
    • Danças Terapeuticas
    • Psicofarmacologia para profissionais da saúde
    • Espelho meu Espelho seu
    • Teoria do Apego – Lista de espera
  • Blog
  • Fale com a gente
    • Whatsapp

© 2020 Estúdio Comunica