fbpx
Instituto Aripe
  • Início
  • Quem somos
  • Próximos Cursos
    • Fundamentos da Terapia de Casal
    • Puerpério e a Mãe Possível
    • Psicologia do Puerpério
    • Gestação e Parto: ferramenta de suporte para profissionais
    • Danças Terapeuticas
    • Psicofarmacologia para profissionais da saúde
    • Espelho meu Espelho seu
    • Teoria do Apego – Lista de espera
  • Blog
  • Fale com a gente
    • Whatsapp
Sem resultados
Ver todos os resultados
  • Início
  • Quem somos
  • Próximos Cursos
    • Fundamentos da Terapia de Casal
    • Puerpério e a Mãe Possível
    • Psicologia do Puerpério
    • Gestação e Parto: ferramenta de suporte para profissionais
    • Danças Terapeuticas
    • Psicofarmacologia para profissionais da saúde
    • Espelho meu Espelho seu
    • Teoria do Apego – Lista de espera
  • Blog
  • Fale com a gente
    • Whatsapp
Sem resultados
Ver todos os resultados
Instituto Aripe
Sem resultados
Ver todos os resultados

E a mãe da mãe no Puerpério?

Equipe Instituto Aripe por Equipe Instituto Aripe
25 de novembro de 2020
em MATERNIDADE E AFINS, TODOS
0

Por Fabiana Xavier

Quando uma filha vira mãe, a mãe da mãe revive sua própria maternidade.

É dentro desse reviver da maternidade, a nova avó entra em contato com os seus buracos da própria infância, na sua relação com a própria mãe.
O nascimento de um bebê traz consingo o nascimento de toda uma nova ordem e estrutura dessa família. Surgem papéis que antes não existiam. Não importa quantos filhos ou netos tenhamos. Cada experiência é única e é vivida de forma inédita com aquele indivíduo.

[Veja também esse vídeo do Alexandre sobre essa relação]

A nova mãe precisa aprender a submergir no seu campo emocional.

Mesmo quando o parto foi satisfatório. As experiências de cuidados com o bebê são bem vívidos. Essa nova mãe experimenta um momento de suspensão da realidade concreta. Podemos dizer que há um enlouquecimento momentâneo dessa mãe.
É através desse enlouquecimento que a mãe se fusiona ao bebê. E se torna capaz de atender as suas demandas.A transformação psíquica da mãe é fundamental para a construção da maternidade.

Nesse momento a mãe da mãe se torna avó.

Ela tem a possibilidade de reviver a sua experiência de maternidade e da própria infância. E não é fácil para essa mulher perceber os buracos e falhas que ficaram em suas experiências infantis e maternas.
Se deparar com uma filha frágil, que precisa de cuidados e de apoio não é fácil para as avós. Pois elas se deparam com as próprias fragilidades e se confundem com as filhas.
A avós precisam se dar conta das suas próprias fragilidades para poder seguir em frente e se colocar como coadjuvante na maternagem da filha.

Um processo  invisível, em que os papéis de avó, mãe e filha se misturam.

A falta de clareza nesse momento, pode gerar desconforto e atritos entre a mãe e a recém mãe.

Algumas filhas se sentirão ameaçadas pela presença da mãe. A sabedoria da mãe pode ser um fator de estresse, ter a mãe, uma outra mulher querendo exerce autoridade sobre essa nova mãe. Dizendo o que fazer com o bebê, pode ser angustiante. Essa nova mãe está fusionada e precisando encontrar as suas próprias formas de solucionar as questões trazidas por essa maternidade.

Por outro lado, a avó acha que a melhor ajuda é com o neto. Quando na verdade, quem precisa de ajuda e escuta é a filha. Pode existir um desencontro amoroso na relação.
O encontro com a ancestralidade é muito comum na nossa cultura, é muito esperado que as filhas recorram ao auxilio das mães ou das próprias avós nos primeiros cuidados com o bebê.
O Puerpério trás a essa mulher uma fragilidade que ela nunca experimentou. Às vezes surge um sentimento de incapacidade nos cuidados com o bebê, gerando ansiedade.
Algumas avós se sentem muito angustiadas e querem resgatar as filhas da imagem de sofrimento.

A possibilidade de uma nova relação entre mãe e filha é incrível.

Quando as duas se colocam à disposição de um novo encontro emocional, a relação fica mais intensa e amorosa.
As avós precisam ter um olhar de escuta para essas recém mães. Por outro lado, essa recém mãe precisa reverenciar a mãe e ter uma gratidão emocional pela vida que lhe foi dada.
A relação da mãe com a recém mãe é um encontro manifestado no desencontro amoroso.
A possibilidade de renovação acontece na consciência dos papéis a serem vividos.

Se permita a viver a renovação de afetos!

[Assista aqui  vídeo do Alexandre sobre o que ganhamos quando abraçamos esse mistério]

 

Fabiana Xavier, psicóloga, aluna do Curso de Psicologia do Puerpério do Instituto Aripe.

Post anterior

Puerpério? Eu quero saber…

Próximo Post

Espere Tempo! Passe devagar…

Próximo Post

Peço desculpas aos que amo, pois sei que ao me tornar mãe fiquei ausente.

Sem resultados
Ver todos os resultados

Posts recentes

  • O que é o Puerpério?
  • Como o terapeuta de Casal trabalha?
  • Falando das emoções no casamento
  • As 3 dimensões do Amor
  • O atendimento na Terapia de Casais

Comentários

  • Madie Beck em Ser pai ou mãe: um desafio que nos fortalece.
  • Camila Apocalipse em O PAPEL D@ COMPANHEIR@ NO TRABALHO DE PARTO
  • Fabiana Remedios em Menos Remédio e mais cozinha
  • tarsilakato em Puerpério Dura Muito Tempo – [Vídeo 11] – Pós-Parto e Puerpério
  • Carolina em Puerpério Dura Muito Tempo – [Vídeo 11] – Pós-Parto e Puerpério

Redes Sociais

Categorias

Próximos Cursos

Teoria do Apego (JANEIRO)
Gestação e Parto: Ferramentas de Suporte para Profissionais (JANEIRO)
Fundamentos de Terapia de Casal (FEVEREIRO)
Letramento Racial (FEVEREIRO)
Danças Terapêuticas (MARÇO)

  • Início
  • Quem somos
  • Próximos Cursos
  • Blog
  • Fale com a gente

© 2020 Estúdio Comunica

Sem resultados
Ver todos os resultados
  • Início
  • Quem somos
  • Próximos Cursos
    • Fundamentos da Terapia de Casal
    • Puerpério e a Mãe Possível
    • Psicologia do Puerpério
    • Gestação e Parto: ferramenta de suporte para profissionais
    • Danças Terapeuticas
    • Psicofarmacologia para profissionais da saúde
    • Espelho meu Espelho seu
    • Teoria do Apego – Lista de espera
  • Blog
  • Fale com a gente
    • Whatsapp

© 2020 Estúdio Comunica