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Eu não silenciei meu Puerpério, foi a melhor escolha que fiz

Equipe Instituto Aripe por Equipe Instituto Aripe
25 de novembro de 2020
em MATERNIDADE E AFINS, TODOS
0

por Paloma de Paula Dias

Não ter silenciado o meu segundo puerpério foi uma das melhores escolhas de vida que eu poderia ter feito.

Puerpério é o período que vai desde a expulsão da placenta até aproximadamente 8 semanas após o parto (cada mulher é única portanto isso varia). Durante esse período o nosso corpo passa por profundas modificações físicas e emocionais para retornar ao estado anterior da gravidez, ao mesmo tempo que recupera lentamente do parto e das alterações ocorridas ao longo da gravidez enquanto estamos em plena adaptação ao papel de mãe.

Veja também o vídeo: Puerpério dura muito?

É durante esse período que também nos sentimos angustiadas e muitas de nós temos vontade de chorar o tempo inteiro. Muitos chamam esse período em que estamos emocionalmente mais sensíveis de “Baby Blues” e alguns até confundem erroneamente com depressão pós parto. O fato é que esses sentimentos existem, e existem para todas nós.

Eu tive dois puerpérios e o primeiro eu escolhi silenciar

Obviamente que eu não tinha consciência do que eu estava fazendo, fui descobrir os meus silêncios apenas agora, 6 anos depois. Foi nesse processo que eu entendi verdadeiramente o significado de uma frase que eu já tinha ouvido e lido algumas vezes – “O bebê chora o que a mãe cala”. Fato. A minha primeria filha chorava muito, chorava por horas a fio. Mas eu não. Eu não chorava. Eu? Ah, eu estava sempre bem. Dando conta de tudo, estava tudo certo. Lembro me de ter tido vontade de chorar sim, mas engoli. Nós aprendemos a fazer isso né? Engolir o choro, e ainda nos sentimos orgulhosas em fazer isso, mulheres fortes né?

Recordo me de algumas conversas sobre depressão pós parto, angústia e de me orgulhar em dizer coisas do tipo…

”Ah, eu até senti algo querendo se aproximar, mas não deixei, dá pra controlar”. Eu sou a prova viva que uma pessoa consegue disfarçar isso tudo e se bancar a fortaleza para o mundo (obviamente que tive motivos de sobrevivência para fazer um pouco disso que contarei em outro post).

Eu sentia sim uma angústia enorme muitas vezes, mas eu silenciava isso tudo como quem martela um prego dentro da alma.

O fato é que, não chorei, mas a minha filha chorou, e muito. Passou o período do puerpério e ela continuou chorando, chorando. Tive alguns problemas de saúde também nesse processo, alergias sem explicações e sem cura por meses, e depois de alguns anos um processo ansioso depressivo, me curei.

Quase seis anos depois, no meu segundo puerpério, a coisa veio e eu não silenciei nada. Eu deixei e fui querendo e agradecendo todos os dias pela bagunça emocional que foi se instalando em minha mente e no meu coração. Por mais complicado de entender toda aquela bagunça, eu agradecia.

Percebi que todos esses sentimentos vem como uma avalanche emocional que chega para nos transformar. Um processo que vem de graça, “sem terapia”, “sem psicólogo”, é nosso. Era eu comigo mesma. Um processo natural e tão transformador! Nos transforma em uma nova mulher, em um novo ser humano. Nos faz repensar nas nossas relações familiares e todas as outras, o sentido da nossa existência, os nossos papéis na sociedade – mãe, esposa, profissional.

Ele vai lá dentro clamar desesperadamente por um sentido na nossa vida. Podemos silenciar para não ter que pensar nisso agora ou mergulhar de vez dentro de nós, o que pode doer muito, mas é revelador, e acredite, passa! Eu optei pela segunda dessa vez e você?

#maternidade #pósparto #puerpério
Escrito por: Paloma de Paula Dias.
@circulomaterno1

Imagem:@melissajeanbabies

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