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Ser par e ser ímpar, um dilema da vida conjugal – [Vídeo 2] Série “Diálogos com casais”

Equipe Instituto Aripe por Equipe Instituto Aripe
15 de dezembro de 2020
em PROFISSIONAIS, TODOS
0

 

Essa é uma série de vídeos diferente, trás uma novidade. Vamos falar sobre o encontro com casais conosco, que somos profissionais de ciências humanas, de relações humanas, de saúde, de educação, do direito. Em alguma parte da nossa prática profissional, nós precisamos nos encontrar com casais. Muitas vezes não é o nosso encontro mais habitual, mas às vezes ele acontece. Então, nessa série de vídeos, vamos falar de algumas dimensões específicas do encontro com casais.

Ser ímpar e par no encontro conjugal

OHoje, queremos falar de uma característica do encontro conjugal. Da relação de casal, que em algum momento pode ser apresentado diante de nós, nesses diálogos, de uma forma muito interessante.

Veja só: quando nós saímos da nossa família de origem para constituir um casal, nós saímos de lá, da nossa família, com uma idea mais ou menos elaborada de quem nós somos para além da família. Nós estamos muito ligados a noção da diferença, ou melhor, da diferenciação, de quem sou eu, independente de onde eu venho, da minha família de origem.

Qual a minha unicidade no mundo? Qual é a minha a impressão digital na vida?

Esse é o processo de diferenciação que vivemos em relação a família de origem. No entanto, também levamos esse processo de diferenciação para a vida conjugal. O nosso parceiro ou parceira, faz a mesma coisa, lá na experiência dela ou dela. E então, nós nos encontramos, somos duas pessoas que passam a construir um projeto de vida em comum, que seja de convivência esporádico, de cohabitação, enfim um projeto comum que chamamos de casal. E que não precisa ser um casamento constituído no civil ou não, mas um projeto comum e uma das maiores contradições que nós vivemos nesse processo, é a imparidade ou paridade. O que é isso?

O ideal do Amor Romântico e a paridade.

É uma situação que muitas vezes gostaríamos de nos encontrar pelo ideal do amor romântico: esse par que nos completa, que nos preenche, como diria a Rita Lee na música “Caso sério” em que nós dois somos um. Esse é o ideal do amor romântico, para isso nós precisamos abrir mão dessa sensação de imparidade, de estarmos solitários, de estarmos ímpares no mundo para encontrar essa fusão completa do casal. As vezes, no momento da paixão, nós sentimos isso. Em que está perfeitamente encontrado com outro. Mas isso é uma ilusão, é uma alucinação, é uma psicopatia da relação de casal.

A grande contradição

A grande contradição é que a medida que a relação vai se desenvolvendo, nós vamos nos sentir ímpares novamente. Vamos nos sentindo isolados daquela fusão que nós imaginávamos que iria durar para sempre e esse momento é crucial. É a partir daí, que começamos a descobrir quem somos dentro daquela relação. Da mesma maneira como fizemos em relação a nossa família de origem. De dizer: – Olha, eu posso até pertencer. Mas eu sou uma pessoa diferente de todo o núcleo familiar, trago sim algumas características desse núcleo familiar. No entanto, eu tenho uma particularidade, uma unicidade. E começamos a fazer esse mesmo movimento, em relação ao casamento. Então estamos o tempo inteiro entregues a uma dualidade: entre querer um par e precisar ser ímpar e querer ser único, para sustentar que eu sou.

Muitas vezes, quando um casal conversa conosco e tem um conflito ali expresso numa conversa. Esse conflito está falando disso. E cessa a vontade de ser o mesmo tempo um núcleo fundido, ligado, aglutinado e a necessidade de dentro desse núcleo. Sustentar a sua unicidade, a sua particularidade, o seu espaço privado, o seu desejo individual. A sua visão de mundo que se sustenta e se manifesta e que possa fazer parte desse projeto conjugal.

A tensão entre imparidade e paridade

Essa tensão é um dos elementos que está presente numa conversa que nos temos com casais. Em qualquer âmbito das nossas práticas profissionais e em muitos momentos aqueles diálogos efervescentes que testemunhamos tem a ver com essa tensão. Essa que eles vivem ao longo da vida e que vai se estabelecer.

Muitas vezes num diálogo, a partir de uma conversa muito prosaica, de um pergunta muito banal que a gente faça pode ser o mote para que o casal inicie um debate. Assim mostrando essa dificuldade entre conviver com o ideal romântico de fusão e a necessidade de continuarmos sendo uma pessoa com  direitos,  vontades e necessidades postas no mundo e nessa relação.

 

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