Adultescer sem um pai por perto
Quais valores serão levados adiante e quais serão flexibilizados, a partir do seu processo individual ou em casal?
Quais valores serão levados adiante e quais serão flexibilizados, a partir do seu processo individual ou em casal?
Quais valores serão levados adiante e quais serão flexibilizados, a partir do seu processo individual ou em casal?
A psicóloga Marília Facco escreve sobre sua experiência de maternidade, mãe de duas crianças pela via da adoção mergulha em suas vivências e sentimentos e faz um relato sensível das suas descobertas.
O que o mês de novembro é para você? Um mês em que o espaço é dado para a luta…no entanto, o racismo está presente todos os dias do ano…. confira o que Fê Lopes nos diz sobre isso:
Às vezes nos vemos bombardeados, nesses tempos pós-modernos, por mensagens explícitas e implícitas que nos falam das maravilhas da independência. A independência como termômetro de sucesso material e emocional é vendida dentro de um pacote de valores em direção ao qual muitos se movem e norteiam suas escolhas. Inclusive as que se referem à criação de nossas crianças.
“- Joana disse que encontrou vinculo com garantia estendida no supermercado. Tem limitação de compra por cliente, claro. Porque vínculo é um só, né Marcinha!
– É como dizem, não se faz mais vínculo como antigamente!”
Causou estranhamento esse diálogo, não causou?
A gestação e o pós-parto envolvem transformações intensas no corpo da mulher e na sua dinâmica de movimentos. Além das alterações físicas e corporais, há muitas alterações emocionais e psicológicas. A mulher se vê num processo de transformação de identidade, os pensamentos podem ficar nublados e pode ser difícil para ela nomear os sentimentos que afloram.
Lembro-me de quando a notícia de um câncer, o médico ergueu contraluz a ultrassonografia da mama saudável e disse. “Aqui está sua mama direita”. Então, ergueu contraluz a ultrassonografia da mama sacrificada e as calcificações pareciam uma faixa da Via-Láctea. Lembro-me de quando, naquele instante, pensei o seguinte. Biópsia; segunda opinião; campo cirúrgico; próteses; recuperação; com-ou-sem-mamilo; hidratação; exercício físico; uma viagem, talvez, a Via-Láctea. Uns bons minutos e eu boiando dentro daquela galáxia e ainda pude ouvir o doutor novinho dizer “in situ” e tudo pareceu finalmente poético porque o que era possivelmente terrível estava sequestrado por um ducto mamário. Tanta placidez porque, aos doze anos de idade, havia eu aprendido a crer em ocorrências de “expectativa favorável” e um (bom) tempo já o verbete “esperança” no glossário dos meus dias.
Um relato em primeira pessoa sobre a importância da empatia, dos laços de cuidado e dos rituais de despedida.
É curioso escutar quantas ideias e emoções nascem da crença de que seria possível ou desejável esconder partes de nós de nossos filhos. “Não pode
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