O dinheiro simboliza uma série de crenças e valores, frequentemente herdados na família e passados adiante, sem que nos demos conta.
Para estabelecer uma relação mais harmoniosa com o tema, é fundamental tomar consciência sobre o que o dinheiro representa para você.
Se você sente vontade de ter mais clareza sobre essa questão, te convido a fazer algumas reflexões importantes, a partir de três perguntas básicas.
1) Como você se relaciona com o dinheiro?
Você olha para ele? Sabe o quanto gasta? Tem impulsos demais? Consegue usufruir do que produz? Sente que tem tudo para prosperar e, de repente, as coisas dão para trás? Tem sensação de desamparo ou injustiça, após ter abdicado de uma vida economicamente ativa, em nome dos cuidados da família?
2) Qual a história da sua família com o dinheiro?
É uma família que perdeu tudo? Conseguiu construir sonhos materiais? Fala sobre o tema? Trata do assunto com transparência? O dinheiro é compartilhado ou o que cada um produz pertence apenas a si mesmo?
3) Como a história da sua família com o dinheiro reverbera na sua vida hoje?
Se, na história da sua família, dinheiro representa discórdia, como você terá o coração tranquilo para trazer discórdia para casa? Será que o fato de você gastar além do que pode tem a ver com o histórico dos seus antepassados, que fizeram grandes sacrifícios para acumular um patrimônio do qual não se permitiram desfrutar?
E o fato de você se sentir desmotivado e incapaz de prosperar, tem ecos da relação de poder que sua família teceu em torno do dinheiro, deixando todos enredados numa teia de dependência e passividade diante de uma possível herança?
As situações que se apresentam em consultório em torno do tema são as mais variadas possíveis e revelam a complexidade desse sistema de crenças e valores relacionados ao dinheiro.
Num casal, as complexidades desses universos se entrelaçam.
Cada um traz de seu sistema familiar um conjunto de significados, que pode ou não se encaixar com facilidade. Para evitar que se transforme em motivo de dor, sentimento de injustiça e separação aquilo que poderia ser fonte de união e prosperidade, será fundamental sentar-se à mesa para discutir: como esses valores e símbolos serão adotados na vida conjugal? E como serão passados adiante para os filhos?
por Sel Bonassi, psicoterapeuta formada em psicologia pela Western Connecticut University em Connecticut, EUA, possui diversas especialidades na área psicoterapêutica. Ela conduz o Curso Espelho Meu Espelho seu, sobre Psicologia da Parentalidade.
A jornada terapêutica “Reconstruindo nosso Casamento” foi desenhada pelo Psicólogo e Best Seller Alexandre Coimbra Amaral para aqueles que estão em sofrimento por sucessivas crises no relacionamento conjugal e que buscam caminhos de reencontro.
A jornada está aberta para quem deseja participar como casal ou individualmente.
A participação não substitui a psicoterapia ou análise para casais, mas é um importante complemento no processo de lidar com a crise no relacionamento.
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